Escriba Valdemir publica livro COMPÊNDIO TEOLÓGICO SOBRE O VÉU. Mais de 300 páginas na qual argumenta sobre o mandamento das mulheres usarem véu. (amazon.com, clubedeautores.com.br e outras livrarias virtuais)
(Parte do livro)
VÉU PRECEITO DE PAULO OU DE DEUS?
Grandes pensadores
cristãos do século XX e XXI na insensatez de anular e dizer que o ensino do véu
é obsoleto, chegam a por em xeque a doutrina da inspiração das Escrituras
alegando que o capítulo onze de I Coríntios é uma doutrina de Paulo e não de
Deus... Penso que tais pessoas ou não conhecem a doutrina da inspiração das
Escrituras, ou para combater o uso do véu estão dispostos a defender que nem
toda a Escritura é divinamente inspirada.
Que autoridade tem
esta passagem bíblica?
Outros que não
aceitam o ensino desta passagem torcem também o versículo 16 que diz:
"Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem
tampouco as igrejas de Deus.". Estes "indoutos e inconstantes"
pensam que Paulo diz aqui é: “se alguém
não quer receber esta doutrina, está bem, não há problema.” Eles dão a
entender que a mesma não se praticava em nenhuma das igrejas de Deus, era uma
ordem temporária e somente para Coríntio. Alguns até se atrevem a dizer que não
é obrigatório, senão que é algo que pertence à opção de cada pessoa.
Mas, como é que
podemos falar assim da Santa Palavra de nosso Deus? Se Deus teria inspirado
Paulo a escrever as instruções da primeira parte do capítulo para depois
eliminá-las no versículo 16. Deus não se contradiz! O que quer dizer este
versículo é isto: "Se algum quer opor-se a esta ordem, saiba que as
igrejas de Deus não têm tal costume de que as mulheres orem sem véu." Sim,
esta passagem tem a autoridade divina.
O longo artigo que
se segue é um eloquente argumento da Igreja de Quinta do Conde sobre o preceito
do véu, razoando se o mesmo é de Paulo ou se é divino:
Monja
da Igreja Ortodoxa com véu
Nas Escrituras a apresentação da
verdade do véu feminino começa com o seguinte texto:
“Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo.
“E louvo-vos irmãos, porque em tudo vos
lembrais de mim, e RETENDES OS PRECEITOS COMO VO-LOS ENTREGUEI.
“Mas QUERO QUE SAIBAIS …” (1 Cor.
11:1,2,3).
Uma nova doutrina para uma nova
dispensação
O termo “preceitos” significa, regras,
normas ou doutrina.
A palavra Grega traduzida aqui por
“preceitos” é paradosis. O Exegético de W. E. Vine apresenta o seu significado
como sendo "legado".
De fato, a doutrina, ou ensinamentos de
Paulo, são o seu legado à Igreja, ou no dizer de Paulo a Timóteo, “o bom
depósito” (2 Tim. 1:14; 1 Tim. 6:20) da Igreja, o Corpo de Cristo. Ele
entregou-nos o que o Senhor lhe revelou, “Se é que tendes ouvido a dispensação
da graça de Deus, que PARA CONVOSCO me foi DADA” (Efésios 3:2). À medida que
Paulo ia recebendo do Senhor as revelações da doutrina para a Igreja, ele
entregava-a aos crentes.
Já mostrámos em artigos anteriores que
Paulo recebeu uma série de VÁRIAS REVELAÇÕES (Atos 22:14; 26:16; 2 Cor.
12:1,7) - não uma revelação única, de
uma vez - até ao final do Livro dos Atos (Atos 28:28), quando Deus pôs definitivamente
de parte a nação de Israel, e a revelação da doutrina para a Igreja ficou
finalmente concluída.
Como a carta aos Coríntios foi escrita
durante o período intermédio dos Atos é natural vermos que Paulo já tenha
ENTREGUE alguns preceitos que recebera do Senhor. Mas por ainda se encontrar em
fase de receber do Senhor mais revelações, é natural vê-lo agora,
consequentemente, com mais PRECEITOS para ENTREGAR.
É por isso que ele diz, “QUERO QUE SAIBAIS
…” (ver.3). Ele iria dar-lhes mais um preceito, neste caso, sobre a verdade do
Véu feminino, ou mais rigorosamente, como veremos mais adiante, sobre a Glória
de Deus na Igreja, razão pela qual o véu se tornaria necessário.
Ao elogiá-los por terem retido os
preceitos como ele os havia entregue, Paulo está como que a encorajá-los a
continuarem no mesmo espírito relativamente à nova doutrina, ou preceito, que
ele lhes iria entregar e que incluía o véu feminino. Ele esperava que
relativamente à verdade do véu eles a retivessem como ele a legaria.
O Véu feminino é, portanto, uma das
verdades reveladas pelo Senhor glorificado ao Apóstolo Paulo como parte do
ensino para a Igreja, o Corpo de Cristo. O ensino que Paulo apresentou sobre o
véu feminino é algo absolutamente NOVO. Não fazia parte da tradição Judaica,
tratando-se de puro Cristianismo genuíno. Os “preceitos” atrás referidos são,
pois, exclusivamente Paulinos.
De acordo com o contexto, “Sede meus
imitadores, como também eu de Cristo”, significa imitar, ou seguir, na doutrina
e não na conduta; significa que os Coríntios deveriam continuar a reter os
preceitos exatamente como Paulo lhes entregara, pois estes tinham sido
recebidos do Senhor exatamente como ele lhos entregara. Os preceitos deveriam
ser experimentados por decalque, por imitação, para não serem deturpados, corrompidos,
modificados.
A terminologia usada por Paulo reforça o
que afirmamos.
“Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo”. Paulo não diz, “… como também eu de JESUS”, mas “… como também eu de
CRISTO”.
JESUS foi o nome que Deus deu ao nosso
Senhor, pelo qual Ele foi conhecido na Terra. Em Atos 2:36, quando o nosso
Senhor ressuscitou, lemos que Deus O fez “SENHOR E CRISTO”. Paulo nunca O
conheceu na Terra como JESUS. Foi como SENHOR E CRISTO, exaltado acima de tudo,
que Paulo o conheceu e seguiu, quando por revelação direta o Senhor lhe confiou
à gloriosa “dispensação da graça de Deus… o mistério manifestado pela
revelação”, o “mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as
gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos” (Efé. 3:2,3; Col. 1:26) em preceitos, ensinamentos,
doutrina.
Paulo não recebeu doutrina de Jesus na
Terra, mas de Cristo no Céu, glorificado.
É importante aqui relembrar que a
DOUTRINA, a posição, a conduta e o destino da Igreja estão exclusivamente nos
escritos de Paulo.
A Palavra de Deus mostra, pois, claramente
em 1 Coríntios 11 que a doutrina da cobertura da cabeça nas mulheres, o véu
feminino, faz parte da revelação do mistério que foi dado ao Apóstolo Paulo. É
Paulo, nesta sua carta, que pela primeira vez revela ao mundo a verdade da
cobertura da cabeça e os seus propósitos e significado. Nunca alguém antes
referira, e muito menos ensinara, esta verdade.
Mais adiante, neste mesmo capítulo, Paulo
aborda um dos preceitos que tinha já sido entregue por ele aos crentes
Coríntios - a verdade sobre Ceia do Senhor para o Corpo de Cristo: “Porque eu
RECEBI DO SENHOR O QUE TAMBÉM VOS ENSINEI: que o Senhor Jesus, na noite em que
foi traído, tomou o pão…” (1 Cor. 11:23). A verdade que Paulo recebeu do Senhor
sobre a Ceia também é inteiramente nova e diferente. A verdade da ceia do
Senhor que Jesus instituíra no Seu ministério terreno só contemplava a verdade
do corpo físico de Cristo, não a verdade do Corpo místico de Cristo que Paulo
recebeu. As verdades da “comunhão do sangue” e “comunhão do corpo”, da unidade
do corpo – “um só pão e um só corpo” -, da “mesa do Senhor”, do anúncio da
morte do Senhor e do Arrebatamento são verdades exclusivamente Paulinas que
foram reveladas da glória pelo Senhor a Paulo e que o Senhor quando estava na
Terra nunca revelou.
As verdades do “véu“ e da “Ceia do
Senhor” fazem parte, pois, dos preceitos que Paulo recebeu e nos legou – fazem
parte do “bom depósito” que devemos guardar (2 Tim. 1:14; 1 Tim. 6:20).
Se formos imitadores de Paulo como ele
foi de Cristo, reteremos por decalque os preceitos como nos foram entregues.
Por conseguinte, o ensino do véu e
verdades associadas fazem parte da doutrina para a Igreja, sendo um ensino
absolutamente novo, antes desconhecido de todos os crentes, pois foi revelado
pelo Senhor em primeira mão a Paulo e depois a toda a Igreja por seu
intermédio.
A verdade do véu feminino não se trata de
uma verdade que estivesse em vigor e que, entretanto, foi abolida por uma
mudança dispensacional qualquer. Pelo contrário, trata-se de uma NOVA verdade
que passou a vigorar com a introdução de uma NOVA dispensação - a dispensação
da graça de Deus -, e que, portanto, será vigente enquanto esta presente
dispensação durar – até ao Arrebatamento da Igreja.
Aqueles que pensavam que quando Paulo se
dirigiu a Jerusalém foi receber instruções dos Doze apóstolos, e especialmente
de Pedro Tiago e João, ou certificar-se de que o que ele andava a pregar estava
de acordo com o que eles pregavam (Gálatas 2:1-10), talvez agora consigam
finalmente perceber e ver que Paulo foi-lhes expor e comunicar o que eles
ignoravam, que Paulo conhecia algo que eles desconheciam e precisavam conhecer
– “o Evangelho” que ele pregava entre os Gentios, o “Evangelho da Graça de
Deus”. Estes “preceitos” do véu e da Ceia do Senhor são um exemplo típico de
que o ministério do Apóstolo Paulo era claramente distinto do ministério dos
Doze Apóstolos. Foi Paulo que recebeu estas verdades e foi através dele que
todos as puderam conhecer. Pena é que a maioria da Igreja não esteja a reter
estes preceitos como ele os entregou. (Igreja Quinta do Conde)
Paulo advertiu na mesma carta: "Se
alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos
escrevo são mandamentos do Senhor." (I Coríntios 14.37). Recordemos que
"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra." (II Timóteo
3.16–17). Portanto, o texto de I Coríntios 11 é a Palavra de Deus para todos os
cristãos de todos os lugares e todos os tempos.
EPÍSTOLAS DE PAULO ERAM UNIVERSAIS
O uso do véu era mandamento de Paulo ou
do SENHOR?
Lendo o capítulo dois de I Coríntios
vemos que Paulo deixa bem claro que não falou nada de si, somente pelo SENHOR.
Pois bem as epistolas eram ou não
universais?
Col 4:16 - E, quando esta epístola tiver
sido lida entre vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que
veio de Laodicéia lede-a vós também. É fato histórico que as cartas de Paulo
eram aceitas por todas as igrejas, e posteriormente na formação do cânon
bíblico, as cartas aos coríntios foram aceitas com autoridade divina, como
expressão da vontade de Deus. Negar que o texto paulino é expressão da vontade
de Deus para guiar a igreja na terra, é tão estúpida quanto tentar distorcer o
sentido do texto.
O teólogo Jabesmar Aguiar Guimarães
entende que o texto de I Coríntios 11 sobre o véu é um mandamento geral para
todas as igrejas, e que a única igreja que criou problema foi a igreja de
Corinto, razão porque Paulo teve que argumentar sobre os motivos espirituais
pela qual as mulheres deveriam usar o véu. Se a igreja de Corinto continuasse
rejeitando o véu, Paulo deu um ultimato dizendo que as igrejas de Deus não
resistiram a doutrina do véu, dando a entender, que se a Igreja de Corinto
persistisse em seu liberalismo feminista, ela não seria considerada IGREJA DE
DEUS.
Depois
de praticamente esgotar sua argumentação a favor do uso de cobertura por parte
das mulheres, Paulo lança uma pergunta de crucial importância: "Julguem
entre vocês mesmos: é apropriado a uma mulher orar a Deus com a cabeça
descoberta? (v. 13). Na verdade ele esta perguntado: "depois de tudo que
lhes foi apresentado, vocês ainda entendem que uma mulher deve orar na igreja
com a cabeça descoberta?" A resposta que ele espera ouvir é, com toda a
certeza, não! A Bíblia diz: "Toda mulher, porém, que ora, ou profetiza,
com a cabeça sem véu (descoberta), desonra a sua própria cabeça, porque é como
se a tivesse rapada" (I Co 11:5 -parêntese meu ).
Outra
observação importante a fazer é quanto ao versículo 15. A Bíblia na Edição
Revista e Corrigida, diz que o cabelo foi dado a mulher em lugar de véu. Isto
tem levado muitos a entender que a mulher que tem o cabelo comprido está
dispensada de cobrir a cabeça. Mas na verdade o texto em grego diz que o cabelo
lhe foi dado em lugar de manto, mantilha. A palavra usada aqui é
"peribolaiou" em contraste com "katalupto" que é usada nos
versículos anteriores e que é traduzida como véu.
Aliás
em todo o texto grego do capítulo 11 a palavra véu não aparece uma vez sequer.
Katalupto foi traduzida por véu porque normalmente o pano que cobre a cabeça
das mulheres no oriente é conhecida por nós como véu. Esta tradução pode nos
ajudar a entender melhor, mas também pode trazer confusão como vimos acima.
Portanto, neste texto fica melhor traduzir katalupto com o seu significado
primário que é cobrir, cobertura.
Iniciamos
este estudo com algumas perguntas entre as quais uma questionava sobre a
validade ou não do uso de cobertura por parte das mulheres na igreja atual. Espero
que tenhamos chegado a conclusão que, desde que seja feito com entendimento,
permanece para as irmãs a validade do uso de cobertura nos cultos da igreja de
todos os tempos.
Contudo
devemos evitar os exageros de querer obrigar as irmãs a usarem o véu (uso a
palavra véu por ser a que melhor expressa o uso de cobertura na nossa língua)
deste ou daquele tamanho, deste ou daquele tecido, deste ou daquele formato,
desta ou daquela cor e por aí vai... infelizmente. A Bíblia não especifica nada
destas coisas e quando o fazemos estamos pondo na boca do Senhor Deus aquilo
que Ele nunca disse. Fazer isto traz prejuízo e é pecado.
Quanto
a idade ou quando uma irmã deve começar a usar o véu a Bíblia não especifica.
Contudo, apesar da nossa tradição rezar que só depois de batizada uma irmã está
autorizada a usar o véu, entendo que a partir do momento no qual ela aceita
Cristo como seu Salvador pessoal ela pode e deve usar o véu. Quanto a isso a
Palavra de Deus não faz nenhuma restrição.
Creio
não ter nenhum valor espiritual uma pessoa que use o véu sem entendimento
nenhum do seu significado ou usar somente por tradição. Não adianta, por
exemplo, usar o símbolo da submissão, da hierarquia estabelecida por Deus, se
em casa não se é submissa ao marido. Isto se parece mais com uma tradição
supersticiosa do que com um culto racional, inteligente, com entendimento (cf.
Rm 12:1).
Por
último é bom lembrar que, longe de desmerecer a mulher, o véu lhe confere um
lugar de dignidade na assembleia onde se adora ao Deus Eterno. Lugar este que,
ainda hoje, é negado a mulher judia, e a mulher islâmica (maometana) no seu
culto. Este símbolo lhe assegura um elevado lugar na igreja, ainda que deixe
claro que não é o lugar do homem.
Paulo
encerra este assunto afirmando que se alguém quer ficar criando polemica a esse
respeito, este não era o seu costume e nem o das demais igrejas co-irmãs em
Cristo. Isto sugere que o uso do véu era praticado também pelas outras igrejas
neotestamentárias. Sendo que a polêmica só existiu na complicada igreja em
Corinto.
PAULO BAJULADOR DOS JUDEUS
Os insubmissos pastores que se recusam a
ensinar a verdade sobre a ordenança do véu usam todos os recursos da retórica e
todos os argumentos estapafúrdios para justificarem suas rebeliões contra Deus.
Um destes argumentos é que o texto de I Coríntios 11 no tocante ao véu é
ordenança de Paulo, portanto não tem valor universal para todos os tempos, mas
somente para aquela igreja em específico. Seria como dissessem: “O registro é divino, mas o mandamento é
humano.” (retórica demoníaca para não obedecerem a Deus, isso é o que
significa tais palavras capciosas).
Mulheres se alimentando em Igreja na
Etiópia. Usando véu.
Nesta afronta contra a Palavra de Deus,
citam o episódio em que Paulo levou Timóteo para ser circuncidado, claramente
uma atitude feita para agradar os judeus.
3 Paulo quis que este fosse com ele; e
tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares;
porque todos sabiam que seu pai era grego. (Atos 16.3)
Não resta dúvida que o apóstolo Paulo
tomou esta atitude visando seduzir os judeus e desarmar seus espíritos contra o
cristianismo. Paulo submeteu Timóteo ao ritual da circuncisão para criar um
ponto de contato com os judeus e atraí-los para Cristo. Daí para defender que Paulo
era bajulador e estaria introduzindo dentro da igreja costumes judaicos como o
véu é uma interpretação totalmente ardilosa. A circuncisão era uma clausula
pétrea do judaísmo e Paulo abominou a possiblidade do cristianismo adotar a
circuncisão.
"A
circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos
mandamentos de Deus." (I Coríntios
7 : 19)
12 Todos os que querem mostrar boa aparência na
carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos
por causa da cruz de Cristo. 13 Porque
nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos
circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. (Gálatas 6.12-13)
"Guardai-vos
dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão;" (Filipenses 3 : 2)
Quem conhece minimamente a Bíblia sabe
que Paulo escreveu a epístola aos Gálatas para deter doutrinas judaizantes que
se disseminavam naquela igreja. O texto Aos Gálatas é ríspido e agressivo
contra o cristianismo judaizante. Como pode os que pregam contra o véu alegar
que Paulo ensinou a doutrina do véu aos Coríntios para agradar aos judeus? O
que Paulo fez em Atos 16.3 foi algo excepcional e circunstancial. Se o véu não fosse essencial ao cristianismo
Paulo não ensinaria. Mas se ensinou é porque é doutrina universal. Paulo
enfrentou muitas vezes os judaizantes dentro e fora da igreja rejeitando a
doutrina pétrea do judaísmo, mostrando que não abriria concessão alguma para
que tradições judaicas fizessem ninho no cristianismo.
ENTÃO
alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos
circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos. 2 Tendo
tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se
que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos
e aos anciãos, sobre aquela questão. (Atos 15.1-2)
Não esqueçamos que a circuncisão foi
instituída por Deus para os judeus, e Paulo bem poderia adota-la no
cristianismo se quisesse cair nas graças dos judeus, mas não o fez. Acusar
Paulo de introduzir o costume do véu para agradar os judaizantes não procede.
Os que rejeitam obedecer a questão do véu dizem que quem defende o véu deve
submeter-se a circuncisão. Acontece que a Bíblia ensina as cristãs a usarem o
véu, agora onde a Bíblia ensina os cristãos a circuncidarem-se?
Paulo nunca pregou nem submeteu qualquer
gentio a circuncidar-se, Timóteo foi circuncidado por ser judeu:
E
CHEGOU a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome
Timóteo, filho de uma judia
que era crente, mas de pai grego; (Atos 16.1).
IMITEMOS PAULO
Se aceitarmos que o texto escrito por
Paulo é a palavra de Deus, isto é, que ele escreveu inspirado pelo Espírito
Santo, então devemos imitá-lo em sua forma de pensar. Se o apóstolo Paulo
inspirado por Deus pregou e defendeu o uso do véu como doutrina, também devemos
fazê-lo.
SEDE
meus imitadores, como também eu de Cristo. (I Coríntios 11.1)
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