domingo, 19 de julio de 2015

CRÍTICA TEXTUAL E A DOUTRINA DO VÉU

Escriba Valdemir publica livro COMPÊNDIO TEOLÓGICO SOBRE O VÉU. Mais de 300 páginas na qual argumenta sobre o mandamento das mulheres usarem véu. (amazon.com, clubedeautores.com.br e outras livrarias virtuais)

(Parte do livro)


MÉTODO HISTÓRICO-CRÍTICO DE INTERPRETAR
20  Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21  Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. (II Pedro 1.20-21)
O Dr. Fabiano Antônio Ferreira aponta um erro grave dos evangélicos quando seus líderes adotam um método histórico crítico de interpretar a Bíblia, onde o intérprete se acha mais importante do que o texto sagrado. Aliás, sagrado para os tais são suas interpretações. O texto bíblico pode conter erros, ou resquícios de culturas primitivas que os tais se acham no direito de descartar ao interpretar a Bíblia. O artigo do Dr. Fabiano diz: “Vimos que a primeira razão para esta conclusão é que consistiria em uma violação do princípio bíblico da autoridade da Escritura afirmar que os apóstolos ministraram muitos ensinos condicionados pela cultura de seu tempo e que não podemos fazer uma transposição de muitas partes do Novo Testamento para os nossos dias. Mostramos que afirmar a presença de “dependência da cultura” nos ensinamentos apostólicos significa negar as doutrinas da inspiração e autoridade da Escritura, ao mesmo tempo em que nos lança em um verdadeiro subjetivismo, para estabelecer o que é ou não é condicionado culturalmente e, assim, roubando-nos todos os critérios objetivos. Este é um dos grandes males que o MHC (Método Histórico-Crítico) trouxe para a vida da Igreja: roubou a autoridade da Bíblia e investiu os intérpretes de autoridade para dizer o que nela está certo ou errado, o que é aplicável ou não contemporaneamente. Dissemos, portanto, que, efetivamente, tal procedimento não deixa de parecer com um tipo de gnosticismo pós-moderno ou é uma outra forma moderna ou pós-moderna de fazer crítica da Bíblia para sancionar o querer do intérprete! Realmente, na maioria das vezes, o próprio intérprete é que está condicionado pelo legado tradicional mantido por sua denominação. Infelizmente, quando o intérprete tem de escolher entre o claro ensino da Escritura e sua tradição denominacional, por uma questão de conveniência, ele prefere ficar com sua tradição. Caímos, quando assim procedemos, na mesma condenação dos escribas e fariseus dos tempos de Jesus: invalidamos a Palavra de Deus pela nossa tradição! Peço ao leitor que leia Mt 15.1-6 com atenção e reanalise a situação da igreja evangélica contemporânea à luz desse texto. É de bom alvitre ressaltar aqui que há uma tradição no NT divinamente estabelecida e que ninguém, em tempo algum, tem autoridade de abolir, a menos que seja uma vítima do MHC e se julgue com esse direito. Diz o apóstolo Paulo em 2Ts 2.15: ‘Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa’.”
Não podemos excluir o mandamento do uso do véu pelas mulheres, não podemos isolar o texto de I Coríntios 11.1-16 como uma tradição sem sentido e que não é mais proveitosa para a Igreja.

16  Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 17  Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (II Timóteo 3.16-17).

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