Escriba Valdemir publica livro COMPÊNDIO TEOLÓGICO SOBRE O VÉU. Mais de 300 páginas na qual argumenta sobre o mandamento das mulheres usarem véu. (amazon.com, clubedeautores.com.br e outras livrarias virtuais)
(Parte do livro)
PENSADORES ERUDITOS E O VÉU
JOHANN BENGEL
«Ao rejeitar o
emblema da sujeição (o véu), a mulher, de um único salto, ao orar em público,
ultrapassa tanto aos homens como aos anjos». (Bengel, Johann Albrecht Bengel [24 de
Junho de 1687, Winnenden – 2 de Novembro de 1752, Stuttgart] foi um clérigo
luterano pietista e um renomado estudioso da língua grega por sua edição do
Novo Testamento em grego e seus comentários sobre a mesma.)
PAUL HOFFMANN
Após uma análise bem minuciosa do texto de 1Co
11.2-16, qualquer leitor só poderá concluir que o apóstolo Paulo realmente
doutrinou que as mulheres cristãs dos tempos do Novo Testamento deveriam usar o
véu quando da adoração ao Senhor. A igreja de Corinto foi a única igreja
gentílica a adotar uma postura diferente das demais igrejas, tanto de maioria
judaica como de maioria gentílica, incorrendo em flagrante rebelião contra os
costumes das demais igrejas, e dessa questão o apóstolo Paulo tratou
minuciosamente no texto supracitado. Que a conclusão de que a posição das
mulheres da Igreja de Corinto era diametralmente oposta à prática de todas as
igrejas do NT, como está explícita no v.16, hoje é patente até mesmo nos
escritos contemporâneos de eruditos católicos liberais da ala da crítica
radical, como Paul Hoffmann, que demonstra profunda insatisfação pelo fato de
Paulo ter exigido que o movimento de emancipação da mulher em Cristo da igreja
em Corinto cessasse e que elas usassem o véu como as demais igrejas. Paul
Hoffmann disse que Paulo errou ao fazer essa exigência das irmãs de Corinto e
recaiu em preconceitos judaicos! Isto é só para sentir como os liberais
consideram a Escritura e os autores sagrados! Nos escritos de eruditos
reformados conservadores também a conclusão é óbvia.
«Se uma mulher usa naturalmente
cabelos compridos, os quais lhe foram dados como cobertura para a cabeça, então
não deve constituir vergonha para ela o cobrir a cabeça com um véu. Portanto,
que ela use véu. ‘A vontade deve corresponder à natureza’». (Shore, in loc.).
«...não como
substituto do véu, porquanto isso faria das palavras de Paulo uma estultícia;
mas sim, ‘na natureza de uma cobertura’, algo que ‘equivalha ao véu’» (Findlay, in loc.).
«Ê fato indiscutível
que os cabelos longos, em um homem, o tornam desprezível; mas, em uma mulher,
os cabelos compridos a tornam mais amigável. A natureza e o apóstolo falam o
mesmo idioma; podemos tentar explicar isso como bem quisermos fazê-lo». (Adam Clarke, Em
1802, publicou um dicionário bibliográfico, em seis volumes, para o qual posteriormente,
acrescentou um suplemento. Clarke recebeu muitas homenagens e títulos (era
membro e Legum Doctor da Universidade de Aberdeen), e muitos homens ilustres da
Igreja e do Estado eram seus amigos pessoais. Seus Miscellaneous Works foram
publicados em treze volumes (1836)).
«Não é ‘em lugar de
véu’, e, sim, correspondente ao véu (‘anti’, no sentido em que essa palavra é
usada em João 1:16), como um adorno permanente». (Robertson, William
Robertson Smith [8 de Novembro de 1846 – 31 de Março de 1894] foi um
orientalista escocês, estudioso do Antigo Testamento, professor de teologia e
ministro da Igreja Livre da Escócia. Foi um dos editores da Encyclopaedia
Britannica. Também é conhecido pelo seu livro Religião dos semitas, o que é
considerado um texto fundamental no estudo comparativo da religião.).
«Dessa maneira ele
cortou pela raiz qualquer tentativa de disputa sobre a questão, apelando para o
uso universal (do véu) entre os cristãos; e a fim de tornar esse apelo mais
solene, acrescentou as palavras ‘de Deus’ às palavras‘as igrejas', as assembleias
que eram tidas em honra, por serem as próprias igrejas de Deus». (Alford, Henry
Alford –[Londres, 7 de outubro de 1810 – 12 de janeiro de 1871] foi um clérigo,
teólogo, crítico textual, erudito, poeta, hinógrafo e escritor inglês. Alford nasceu em
Londres, de uma família de Somerset, que tinha produzido cinco gerações
consecutivas de clérigos para a Igreja Anglicana. Os primeiros anos de Alford
foram passados com seu pai viúvo, que era coadjutor de Steeple Ashton, em
Wiltshire. Foi um garoto precoce, e antes dos dez anos tinha escrito várias
odes em latim, uma história dos judeus e uma série de esboços homiléticos.
Depois de um curso escolar itinerante, ingressou no Trinity College, Cambridge,
em 1827 e formou-se em 1834).
Daniel Kauffman declarou: "O cabelo comprido é
o sinal da relação natural que existe entre homens e mulheres; o véu é o sinal
da relação espiritual que deve existir entre eles, como homens e mulheres no
Senhor.”
«‘...que rape o cabelo...' Essas palavras não foram
ditas como uma permissão, mas expressa um mandamento que estabelece a
consequência legítima de quão impróprio é uma mulher não velar-se... ‘se ela se
dispõe a fazer uma das coisas, que faça igualmente a outra’» (Kling, in loc.).
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