(Parte do livro)
O VÉU NA ANTIGUIDADE
As leis do período médio da Assíria (Século XII
a.C.) determinavam que as esposas e as filhas dos cidadãos assírios deviam
cobrir-se com véus quando saíam sozinhas às ruas, com exceção das prostitutas e
escravas. Quando um cidadão colocava o véu em uma concubina na presença dos
vizinhos, estava declarando que ela era sua esposa.
O primeiro uso
conhecido do véu para mulheres é reportado em um texto legislativo assírio do
século 12 a.C., que restringia seu uso a mulheres da aristocracia e proibia
prostitutas e mulheres comuns de o adotarem. O termo em grego micênico
a-pu-ko-wo-ko, significando "artesão de véus para cavalos", também é
atestado desde cerca de 1300 a.C. na escrita silábica Linear B3 e B4. Textos
gregos antigos também citam o uso do véu pela elite persa. Estátuas em
Persépolis retratam mulheres usando véus.
Estátuas gregas
dos períodos clássico e helênico por vezes retratam mulheres gregas com a
cabeça e face cobertas por véus. Ambos Caroline Galt e Lloyd Llewellyn-Joves
argumentaram com base nessas representações e referências literárias que era
comum entre as mulheres gregas desse período (ou pelo menos das mulheres de
alto status social) o uso do véu em público.
Mulher segurando
um véu. figura de terracota, ca. 400–375 a.C.
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